Não há nada melhor do que salvar (ou tentar) uma cidade de monstros a bordo de um robô gigante. Em Override: Mech City Brawl, aquele sonho de infância de pilotar um mecha se torna realidade.
Eu cresci assistindo diversas séries e desenhos que mostravam esses robôs gigantes e, assim como muitos, sempre tive vontade de pilotar um para poder salvar o mundo. Ao começar a jogar Override, me lembrei de um desenho em particular que eu adorava: Megas XLR. O game me fez ter a mesma experiência de quando assistia, enfrentando diversos monstros gigantes para proteger a todo custo o mundo; e, assim como no desenho, passamos a maior parte do tempo destruindo a cidade ao invés de protegê-la.
Override é um jogo de luta em arena onde controlamos mechas, seja para destruir monstros no modo arcade ou lutar contra outros mechas no modo multiplayer. É de se admirar com a qualidade dos 16 mechas jogáveis, cada um deles possui habilidades e visuais únicos.
O modo história do jogo é algo bem simples, não há muito no que se aprofundar, mas tudo bem, porque a graça do jogo é justamente acabar com os monstros que aparecem em diversas partes do mundo, inclusive existe uma arena aqui no Brasil. Os mapas não são bem detalhados, porém isso não é tão importante pois, quando a ação começa, o que mais sofre com as lutas são as construções presentes; prédios desabando, casas sendo pisoteadas. Até o MASP não consegue escapar dessa destruição toda!
O que é mais agradável no jogo são seus mechas; sempre que concluímos uma missão, liberamos um cosmético para podermos personalizar um pouco cada um deles, seja mudando somente sua cor ou até mesmo colocando um chapéu de baseball. Dessa forma, mechas sérios podem até ficar com um visual mais descontraído, como o Metageckon (que é muito parecido com um Cyber Godzilla).
Além da customização visual, quando estamos no modo Arcade podemos fazer upgrades no mecha que escolhermos, ajudando bastante nas batalhas e tornando-as mais tranquilas mesmo em missões de nível “muito difícil”, e isso é algo que pode frustrar alguns players.
Todos os mechas são únicos, o que torna a experiência com cada um deles diferente. Seja jogando com Stardust – o unicórnio que tem como poder especial seu chifre, que se transforma em uma gigantesca furadeira; ou com Vintage, que possui uma televisão em sua cabeça e se transforma em uma nave, parecida com as dos games retrô. O que mais me identifiquei e me diverti jogando foi a Contessa, que além dos ataques básicos (chutes e socos que todos possuem) usa a magia como ataques especiais.
Override: Mech City Brawl é um divertido jogo de luta, que possibilita que tenhamos um gostinho de como seria estar no comando de um mecha. Embora não tenha uma história elaborada, suas lutas compensam isso e fazem com que tenhamos uma diversão por horas, seja sozinho ou jogando com amigos.
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