Lá vem uma resenha de microgame! Dessa vez, um card game saído diretamente do apocalipse zumbi. 🙂
Os fãs de jogos virtuais que me desculpem, mas nada me empolga tanto quanto um bom e velho jogo analógico. Eu me amarro em todos os tipos, temas e tamanhos, sem discriminação; desde um boardgame bem longo e complexo, juntando os amigos na mesa da cozinha no sábado à noite, ou em uma partida clássica de WAR com a família depois daquele almoço de domingo.
Uma categoria de boardgame que anda fazendo muito sucesso é a categoria dos microgames; jogos rápidos, com duração entre 10 e 15 minutos, que geralmente consistem apenas em um punhado de cartas e muita criatividade. Minha opinião pessoal sobre eles: não tem nada melhor que jogar uma partida rapidinha enquanto espera pelo pedido na mesa do bar com os amigos. Ou várias partidas, enquanto vocês comem/bebem. E mais umas duas de saideira, antes de pedir a conta. ;D
O FHS – Fighting for Ham Society cabe perfeitamente na última descrição. Conheci o jogo na área indie da Comic Con Experience 2016, e comprei por R$35,00 assim que vi uma demostração. Com um deck de 18 cartas, é um jogo com mecânica de combate 1×1, onde você experimenta a sensação de sobreviver (ou não) a um apocalipse zumbi dentro de uma jaula de hamsters fofíneos.
O deck é dividido em dois, e cada jogador fica com um time; o dos hamsters zumbis comedores de cérebro, ou o dos corajosos hamsters saudáveis que lutam pela sobrevivência. A cada rodada, um hamster zumbi batalha contra um hamster saudável, comparando elementos como Habilidade, pontos de Força, Atributos e uma condição de partida – dita pelo primeiro hamster vencedor, que dura até o fim das nove rodadas.
Idade Mínima: 6 anos
Jogadores: 2
Tempo médio de jogo: 5 a 10 minutos
Desenvolvimento: Vini Moreira e Robson Araújo Gonçalves
Jogabilidade: 5/5
(É um microgame, não tem erro! Tá bem equilibrado e é divertido de bolar a estratégia de ação. Mas podia incluir mais jogadores! Hahahah)
Design: 4.5/5
(Só não leva 5 pois o manual que acompanha o baralho podia explicar melhor o jogo)
Tema: 5/5
(Apocalipse zumbi é um dos meus temas favoritos e os hamsters são muito fofineos)
As cartas são um espetáculo à parte; cada hamster é um estereótipo ou uma releitura de personagens clássicos da cultura pop – como os de Onde Está Wally?, The Walking Dead e Coração Valente, que ganharam versões peludinhas e adoráveis.
O manual é pouco claro na hora de explicar como jogar, mas o próprio desenvolvedor fez um vídeo de gameplay ensinando:
Para comprar o jogo, entre em contato com o Vini AQUI.
Preciso aproveitar para fazer um apelo aos fãs de jogos analógicos para que apoiem arte/jogos independentes de artistas brasileiros – é a melhor forma de ter acesso a jogos de qualidade (que não ficam atrás de jogos famosos no exterior), sem taxas absurdas de importação, que estimulam o mercado nacional, apoiam a produção criativa brasileira e de quebra te ajuda a colocar mais um item incrível na tua estante de jogos. 😉
Já que você chegou até o final dessa resenha e deve curtir o mundo dos jogos analógicos, aproveita pra ver sugestões de jogos de tabuleiro de mitologia grega ou aprender a jogar RPG de mesa aqui.
E aí, gostou? Comenta aqui embaixo então! Até a próxima! 😀
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